Em 1910, fez parte do júri no julgamento dos participantes do episódio chamado "Primavera de sangue", condenando os militares no assassinato de um estudante, sendo por isso preterido, daí para frente, nas promoções na Secretaria da Guerra. Em 1911 escreveu o romance "Triste fim de Policarpo Quaresma", publicado em folhetins no Jornal do Comércio. Apesar do aparente sucesso literário, Lima Barreto não consegue afastar-se do álcool é internado por duas vezes entre os anos de 1914 e 1919. A partir de 1916 começou a militar a favor da plataforma anarquista. Em 1917 publicou um manifesto socialista, que exaltava a Revolução Russa. No ano seguinte, doente e muito fraco, foi aposentado do serviço público e em 1º de novembro de 1922 veio a falecer, vítima de um colapso cardíaco. Lima Barreto é considerado um autor Pré-modernista por causa da forma com que encara os verdadeiros problemas do Brasil. Dessa forma, critica o nacionalismo ufanista surgido no final do séc. XIX e início do XX. Apesar de Lima Barreto não ter sido reconhecido, em seu tempo, como um grande escritor, é inegável que pelo menos o romance "Triste Fim de Policarpo Quaresma" figure entre as obras primas da nossa literatura.
::. Principais Obras
Romances
- Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909);
- Triste fim de Policarpo Quaresma (1915);
- Numa e a ninfa (1915);
- Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919);
- Clara dos Anjos (1948).
Sátira
- Os Bruzundangas (1923);
- Coisas do Reino do Jambom (1953).
Contos
- Histórias e sonhos (1920);
- Outras histórias e Contos argelinos (1952)